Breve reflexão a partir da escola francesa de antropologia
[1].
Waldney de Souza Rodrigues Costa[2]
RESUMO: As dicotomias ocidentais constituem um daqueles assuntos que surgem em determinadas disciplinas e ganham proporções de modo a abranger todo o campo científico. Tendo por base a escola antropológica francesa, este texto foi escrito com o intuito de fazer uma breve reflexão sobre duas principais dicotomias ocidentais, a distinção entre natureza e cultura e a oposição entre o que é dito primitivo e o que é compreendido como moderno. Tais dicotomias são temas importantes do estruturalismo e são tratados de uma forma muito peculiar por Lévi-Strauss, mas sua discussão é relevante para toda a academia. Como será discutido, a distinção entre estas noções não é tão evidente quanto geralmente se pensa e pode apresentar várias ambiguidades, o que torna relevante sua discussão.
PALAVRAS-CHAVE: Antropologia. Estruturalismo. Marcel Mauss. Lévi-Strauss. Fato Social Total.
1 INTRODUÇÃO
As dicotomias ocidentais constituem um daqueles assuntos que surgem em determinadas disciplinas e ganham proporções de modo a abranger todo o campo científico. Bem é verdade que dicotomias sempre foram grandes desafios para a ciência social. Constituem fontes de acalorados debates e geralmente ofuscam a realidade na mesma medida em que a esclarecem. Tomemos como ponto de partida a tradicional controvérsia conhecida como agência e estrutura.
Desde a emergência dos primeiros estudos sociológicos realizados pelos autores considerados clássicos na sociologia (Marx, Weber e Durkheim), o ordenamento social tem sido um problema igualmente clássico nas ciências sociais. Como bem acentuou Alexander (1987, p. 8), “sociólogos são sociólogos porque acreditam que a sociedade têm padrões, estruturas de alguma maneira diferentes dos atores que a compõem”. Mas como lidar com o fato de que, na realidade concreta, o que se apresenta ao cientista social são apenas os indivíduos e não as estruturas de fato? Durante muito tempo a resposta a esta pergunta dividiu duas correntes teóricas.
Uma das correntes optou por voltar a sua atenção para o indivíduo. O método de pesquisa e análise resultante deste posicionamento ficou conhecido como individualismo metodológico. A corrente oposta, cuja opção foi fixar seu olhar sobre as estruturas sociais como exteriores e transcendentes ao indivíduo, resultou no método que ficou conhecido como holismo metodológico. Durante algum tempo, estas correntes se enfrentaram acirradamente.
Como aponta Eriksen e Nielsen (2007, p. 42), quando a antropologia começou a se afastar do evolucionismo e do difusionismo, a sociologia se apresentou como uma alternativa teórica com maior potencial. A nova fonte teórica trouxe consigo a disputa entre holismo e individualismo. Como resultado, perspectivas antropológicas de alguns pais fundadores da disciplina foram vistas como opostas, a saber, a de Malinowski, que tendeu para o individualismo, e a de Radcliffe-Brown, que tendeu para o holismo (ibid., p. 58).
Por um lado, esta oposição clareava os fatos, visto que deixava explícitos quais os elementos do problema: o indivíduo e a sociedade. Por outro, ofuscava a forma como se dava a passagem de um ao outro. Desta maneira, logo que se percebeu como a realidade social não podia ser analisada exclusivamente a partir de uma das perspectivas, surgiram pesquisadores que começaram a propor sínteses buscando superá-las. Neste propósito, autores como Elias (1994) e Giddens (2003) explicariam como os dois pontos de vista podem ser complementares. Todavia, a despeito de disso tudo, tem-se que, aparentemente, na escola francesa de antropologia, sempre se buscou caminhar para além de dicotomias como esta (agência/estrutura). É o que será brevemente apresentado a seguir.
2 BREVE GÊNESE DA ESCOLA ANTROPOLÓGICA FRANCESA
Na base da escola antropológica francesa está Émile Durkheim. Sendo um dos responsáveis pelo firmar definitivo da sociologia como ciência, introduzindo-a meio acadêmico, seu pensamento sociológico serviu de fonte teórica para a antropologia francesa. Tornou-se conhecido por seu rigor metodológico. Suas obras possuem uma forte sintonia entre si, todas seguem a uma mesma linha de raciocínio e uma mesma metodologia expressa em uma delas (DURKHEIM, 2007). Nestas obras, Durkheim trabalha com algumas dicotomias, por exemplo, solidariedade mecânica/solidariedade orgânica (id., 2008) e sagrado/profano (id., 2000a). Mas uma forma diferente de trabalhar seria adotada por seu sucessor, Marcel Mauss, seu sobrinho.
Mauss é considerado um dos quatro pais fundadores da antropologia tal como é conhecida hoje (ERIKSEN; NIELSEN, 2007, p. 48, 51). Ele assumiu a liderança do círculo L’Anné Sociologique após a morte de seu tio e uma das coisas que mais impressiona em sua obra é o modernismo de seu pensamento (LÉVI-SATRAUSS, 2003, p. 12). Isso por que Mauss antecipou várias questões, principalmente ultrapassando algumas dicotomias. Uma delas é exatamente a mesma que foi referida no início deste texto, a controvérsia entre agência e estrutura. Como acentua Caillé (1998), o pensamento maussiano se revela peculiar, não tendendo nem para o individualismo, nem para o holismo metodológicos.
Apesar da herança durkheiminiana que o faz tratar a dimensão psicológica subordinada à sociológica (LÉVI-SATRAUSS, 2003, p. 17), Mauss não se limita à perspectiva do social, compreendendo o psiquismo individual e a estrutura social em uma relação de complementariedade (ibid., p. 22). Para ele, o mental e o social se confundem e, por isso, não se pode aplicar em uma dimensão um termo que só tem sentido na outra (ibid., p. 21). Desta forma, superava a contradição entre o indivíduo como agência e a sociedade como estrutura. Um dos maiores exemplos disso é a noção de fato social total, criada por ele para analisar a troca de presentes (aparentemente voluntária, no entanto obrigatória e interessada) entre sociedades ditas primitivas (MAUSS, 2003).
Para Mauss, este sistema de troca que ficou conhecido como dádiva, era um fato social total. Com esta expressão, pretende-se falar de um fenômeno em que se manifestam simbolicamente todo um conjunto de relações que expressam a essência da sociedade (ERIKSEN; NIELSEN, 2007, p. 64). Trata-se de fatos que colocam em atividade uma gama de instituições sociais e as próprias heranças históricas. Nas palavras de Mauss (2003, p. 187), “neles, tudo se mistura, tudo o que constitui a vida propriamente social das sociedades que precederam as nossas – até às da proto-história”.
Mas há um detalhe importante. Mais do que a reintegração de aspectos sociais descontínuos, o fato social total se encarna (ou deve ser encarnado) em uma experiência individual (LÉVI-STRAUSS, 2003, p. 23). Isso por que a possibilidade de apreensão na experiência concreta de um indivíduo é a única garantia de que este fato referido corresponda à realidade (ibid., p. 24). Então, embora Mauss considere que o psicológico seja sempre subordinado ao social, em contrapartida, ele reconhece que o psíquico é o único meio de verificação do social e, desta maneira, atesta uma complementariedade entre eles, superando a clássica dicotomia (ibid., p. 25).
3 A COMPLEXIVIDADE POR TRÁS DAS DICOTOMIAS
A herança deixada por Mauss daria início a uma reflexão mais avançada sobre algumas dicotomias características do pensamento ocidental, operada especialmente por Lévi-Strauss. Enquanto Durkheim trabalhava com algumas dicotomias e Mauss tinha um cuidado diferenciado quando as utilizava, Lévi-Strauss irá adotar um novo posicionamento sobre elas, sendo que, algumas delas, ele irá atacar de fato. É o que será apresentado a seguir. Contudo, na impossibilidade de exaurir todas as possibilidades de análise, serão tratadas apenas duas das principais dualidades.
Tendo sido formado em Filosofia e Direito em Paris e trabalhado como professor da Universidade de São Paulo de 1935 a 1939, Lévi-Strauss publicou suas principais obras entre o final dos anos 40 e o início dos anos 60 (ERIKSEN; NIELSEN, 2007, p. 127). Nestas obras demonstrava um vasto conhecimento teórico e etnográfico e se apresentava como um autêntico crítico de oposições, mas, sobretudo as que se davam entre natureza e cultura e entre o pensamento mítico e o pensamento científico (ibid., p. 130).
3.1 Natureza versus cultura
A complexidade da distinção entre natureza e cultura é um dos temas principais do estruturalismo, tendo Lévi-Strauss dedicado ao assunto um capítulo de uma das principais obras (1982a). Neste tópico, o autor faz uma profunda reflexão sobre a distinção entre o estado de natureza e o estado de sociedade, que, para ele, era um dos princípios sociológicos mais criticados da época (ibid., p. 41). Para Lévi-Strauss (ibid., p. 42), “a cultura não pode ser considerada nem simplesmente justaposta nem simplesmente superposta à vida”. Desta perspectiva é possível perceber que, embora a distinção entre natureza e cultura seja necessária para a análise de fenômenos sociais, ela não é simples.
Lévi-Strauss parece adotar o método durkheiminiano de análise social (DURKHEIM, 2007), que consiste na apresentação do problema, seguida da refutação de teses insuficientes e, por fim, a proposta de uma nova explicação. Da mesma forma como Durkheim havia feito ao trabalhar temas como a divisão do trabalho (id., 2008), o suicídio (id., 2000b) e a religião (id., 2000a), Lévi-Strauss trabalha com o problema da distinção entre natureza e cultura. Após apresentar o problema, como descrito acima, ele apresenta algumas tentativas de resolvê-lo.
A primeira tentativa é a de encontrar a raiz da distinção no homem, um método que se apresentou ineficaz, pois, mesmo considerando o homem um animal doméstico, diferente dos outros animais deste tipo, o homem não possui um estado selvagem ao qual possa voltar e a limitação e a morte prematura de crianças perdidas no campo desde os primeiros anos de idade atestam isso (LÉVI-STRAUSS, 1982a, p. 43). Outra tentativa foi a observação de animais. Semelhante a anterior, ela também se vê frustrada, pois, os animais não demonstram uma capacidade cultural mínima, embora não haja nada na natureza que impeça, por exemplo, os macacos antropoides de falar (ibid., p. 44). O que se conclui é que, independente das condições, eles não estabelecem nenhuma norma entre si.
Tem-se nestas tentativas um círculo vicioso em que não é possível encontrar na natureza a origem da cultura (e vice-versa), sendo ilusória a continuidade entre as duas ordens (ibid., p. 46). Sendo assim, Lévi-Strauss busca explicitar a complexidade de relação entre estas dimensões, trabalhando o que é específico de cada uma, na natureza, a universalidade, na cultura, a existência de uma norma (ibid., p. 47). Para tanto, ele lança mão do estudo sobre o problema do incesto, qual se apresenta tanto como regra cultural, quanto como universalidade natural. Se não há dúvidas de que a proibição de algum tipo de casamento seja uma regra, também é fato que não há grupo humano que não proíba algum tipo de relação sexual entre os seus membros (ibid., 48).
Quando trabalha essa questão, Lévi-Strauss (1982c, p. 50) explica que tal problema constitui uma invasão da cultura no interior na natureza. Dos instintos naturais humanos, o sexual é o único que precisa do estímulo de outrem para se definir, logo, também é social, ou pelo menos pré-social. É verdade, como afirma o próprio Lévi-Strauss (1982b, p. 102) ao trabalhar o princípio da reciprocidade de Mauss, que, em algumas sociedades, a mulher é tanto um estimulante natural, como um valor social. Desta forma, fica explícito como a distinção entre natureza e cultura é complexa. Se o parentesco é formado por relações de descendência e de casamento, enquanto o primeiro tipo é constituído através de um laço natural de sangue, o segundo tipo envolve uma escolha regulamentada socialmente. Logo, “a escolha é a fissura pela qual a cultura penetra no parentesco, transformando a sociedade tribal de biologia em cultura” (ERIKSEN; NIELSEN, 2007, p. 129).
3.2 Primitivo versus moderno
Como dito anteriormente, outra dicotomia rearticulada por Lévi-Strauss é a aparente distinção entre o pensamento mítico (aquele dito primitivo) e o pensamento científico (aquele dito moderno). Através da apresentação de um inventário do detalhado conhecimento que os povos ditos primitivos possuem do ambiente em que vivem, Lévi-Strauss (1989) explica como esta distinção entre os tipos de pensamento não é tão evidente (ERIKSEN; NIELSEN, 2007, p, 130).
Uma das ideias que opera esta dicotomia é a noção de que o conhecimento de povos arcaicos é produzido apenas em função da utilidade prática, o que será desmentido por Lévi-Strauss (1989, p. 24). Ele explicará que ambas as formas de pensar são complexas e racionais (ERIKSEN; NIELSEN, 2007, p, 130), sendo que a ânsia pelo conhecimento objetivo (motor da ciência moderna) não é muito diferente nos povos ditos primitivos (LÉVI-STRAUSS, 1989, p. 17).
No desenvolver desta crítica, Lévi-Strauss expõe as principais operações mentais do pensamento científico, a saber, a noção de que todo o universo é objeto do pensamento, a exigência de uma ordem ou sistematização (o que facilmente se confunde com eficácia) e a ideia de que tudo é classificável. O fato que conduz à crítica é que não existe uma classificação nas coisas em si. Toda ordem é atribuída pelos homens, quer no pensamento científico, quer no pensamento mítico e, qualquer que seja a classificação, já possui um valor em relação à ausência de ordem (ibid., 24). Logo, as duas formas de pensar não estão necessariamente em uma relação de evolução, como se o mítico evoluísse para o científico.
O próprio Lévi-Strauss já havia explicado em outra obra (1975b) como as relações entre magia e ciência são complexas. Tanto o mago, quanto o cientista trabalham com dois planos que precisam ser reconciliados, um lógico e um experimental. Se o cientista deve presar para que a sua teoria seja coerente com a realidade, o feiticeiro deve cuidar para que a narrativa mítica esteja ajustada à realidade, respeitando a sua estrutura. E, frente a toda a evidente eficiência da ciência, Lévi-Strauss (1975a) desvenda uma eficácia simbólica presente na prática ritual. Através de dados etnográficos, o autor demonstra que, em uma situação de doença em que são conjugados três elementos, o xamã, o doente e o público (LÉVI-STRAUSS, 1975b, p. 206), o doente é o menos importante. Na verdade, a capacidade de curar do feiticeiro está condicionada ao reconhecimento do grupo, sendo a atitude do grupo a fonte de sua eficácia (ibid. p. 208).
Se o pensamento mítico e o pensamento científico não estão em uma relação de evolução, nem mesmo em termos de eficácia, é preciso distinguir mais precisamente o que os separa de fato. Para Lévi-Strauss é o fato de que os dois tipos de pensamento são governados por racionalidades diferentes (ERIKSEN; NIELSEN, 2007, p, 130). Se os cientistas criam fatos através de estruturas, os povos ditos primitivos (semelhante ao bricoleur) criam estruturas reorganizando os fatos (LÉVI-STRAUSS, 1989, p. 38). São operações mentais equivalentes e invertidas. Nesta análise, uma das ideias que acaba ganhando relevo é a de que os fatos científicos são criados pelos cientistas ao transformarem a observação da realidade em dados. As próprias revoluções científicas (tão necessárias ao progresso da ciência) só acontecem à medida que surgem novos paradigmas advindos da especulação humana a respeito da realidade (KUHN, 2006, p. 118-119). Desta maneira, fica evidente como que, em termos de criação humana, o pensamento científico não se difere tanto do pensamento mítico, sendo apenas duas formas diferentes de produção do saber humano. O que coloca em cheque a oposição entre o que é considerado primitivo e o que é tido como moderno.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Há muito mais o que se explorar sobre dicotomias e ainda mais sobre a escola antropológica francesa e o estruturalismo. O que foi apresentado é apenas um breve esboço de algumas das principais ideias. Mas, como se pode perceber a partir do que foi exposto, as dicotomias precisam ser analisadas em maior profundidade. Não se pode reificá-las sob o risco de ofuscar a realidade. Duas dicotomias tão naturalizadas como natureza/cultura e primitivo/moderno podem esconder aspectos essenciais da relação entre seus polos e também algumas semelhanças estruturais entre fenômenos aparentemente opostos. em qualquer campo disciplinar, uma maior reflexão sobre as superficiais oposições do pensamento ocidental se faz necessária para ampliar horizontes sobre a realidade e evitar enquadramentos prévios na análise de fenômenos. Os rochedos, na linguagem de Otávio Velho (2007, p. 256).
REFERÊNCIAS
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VELHO, Otávio. Mais realistas que o rei: ocidentalismo, religião e modernidades alternativas. Rio de Janeiro: ToopBooks, 2007.
[1] Trabalho apresentado como requisito parcial para a aprovação na disciplina Teorias Antropológicas I oferecida no Bacharelado de Ciências Sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Disciplina ministrada pela professora Dra. Cristina Dias da Silva, no segundo semestre de 2013.
[2] Bacharel em Teologia pela Faculdade Unida de Vitória – ES (2011) e em Ciências Humanas (2012) pela UFJF. Graduando em Ciências Sociais por esta instituição. E-mail: dnney@ibest.com.br